A liderança organizacional está em constante dinâmica, exigindo dos líderes a capacidade de adaptação às mudanças constantes no ambiente interno e externo. A Teoria da Liderança Situacional, de Hersey e Blanchard, sugere que o líder deve ajustar seu estilo conforme a maturidade e as necessidades de sua equipa, transitando entre abordagens mais diretivas ou delegativas, conforme o contexto. Em paralelo, a liderança espiritual traz uma perspeciva voltada à conexão emocional e ao desenvolvimento de um ambiente organizacional centrado em valores, como empatia, propósito e bem-estar coletivo, gerando equipas mais envolvidas e motivadas. No atual cenário de liderança, o uso da inteligência artificial (IA) apresenta desafios e oportunidades. A IA oferece ferramentas para automação e análise de dados, porém, exige que os líderes tenham sensibilidade para lidar com seus impactos éticos e humanos, equilibrando a tecnologia com habilidades de comunicação e inteligência emocional. Além disso, a gestão de equipas, frequentemente dispersas e culturalmente diversas, impõe a necessidade de liderar com clareza, manter a coesão e fomentar um ambiente colaborativo. Assim, o líder moderno precisa integrar essas abordagens, sendo adaptável e estrategicamente preparado para guiar suas equipas rumo às rápidas transformações tecnológicas e sociais dos dias de hoje.

Grupo de investigação: Territórios e Organizações para o Desenvolvimento Sustentável (TODS)