O projeto tem por objetivos:

– socializar (com estudos de caso reconstruídos para fins educativos) alunos e professores de escolas de EFP com tecnologia drone, concebendo a sua integração com programas curriculares STEM como abordagem liderada por professores – conceber em colaboração com empresas ambientes de trabalho inovadores, desenvolver os recursos necessários para uma abordagem aberta e WBL transferível para a realização de um trabalho de projeto “liderado por alunos”, em resposta aos desafios de aplicação da tecnologia drone

– promover junto dos alunos, numa lógica de gamificação para desenvolver o empreendedorismo, um concurso de ideias para conceção, desenvolvimento e implementação de novas aplicações/utilizações de drones.

Hoje, 90% dos postos de trabalho da UE exigem competências técnicas: até 2018, a procura de recursos STEM aumentará 8%, enquanto a média dos empregos crescerá apenas 3%; até 2020 haverá um défice de 825.000 recursos com competências tecnológicas; até 2025, devido à rotatividade, estarão disponíveis 7 milhões de empregos que exigem competências STEM. Se a concretização da estratégia ET 2020 espera que esse valor de referência não exceda 15% de alunos com menos de 15 anos com baixo aproveitamento em matemática e ciências, os dados revelam 22% em 2015 (36,6% para alunos em condições socioeconómicas desfavoráveis). Além disso, existe uma forte disparidade de género: apenas 32,1% dos diplomados da UE-27 em disciplinas STEM são mulheres.

Os drones são adequados para promover experiências de aprendizagem profissional baseadas na prática experiencial, numa abordagem interdisciplinar, em resposta às necessidades de desenvolvimento de competências profissionais relacionadas com tecnologias-chave da era digital e competências disciplinares STEM: engenharia para a resolução de problemas de design, produção e manutenção de aeronaves leves, construídas com materiais avançados que permitem o voo de acordo com a regulamentação aplicável; matemática (da trigonometria para definir o plano de voo, até a modelagem 3D através da nuvem de pontos para cálculos volumétricos e sensoriamento remoto); as ciências físicas e naturais para compreender plenamente os campos de aplicação da tecnologia.

O projeto envolve uma escola secundária de EFP e uma instituição orientada para negócios/tecnologia em cada país, considerando países com urgência semelhante para resolver um problema de subdesempenho e descontentamento com as disciplinas STEM (cfr. Eurydice 2013) e com condições/perspectivas homogéneas de desenvolvimento da tecnologia dos drones (ver “Painel de Avaliação da União da Inovação 2015”).

Os resultados esperados seguem, na realização dos IOs, uma sequência lógica de industrialização que passa pelas condições facilitadoras para a ativação dos drones (1- projeto/montagem do UAV, 2- estudo de como utilizar os dados no terreno 3 – produção dos dispositivos a serem instalados a bordo), à ativação real da tecnologia (4- estudo dos planos de voo) e, por fim, ao exame dos problemas de aplicação (5- aprimoramento dos campos de comercialização). As 5 primeiras IO são divididas nas três macro atividades a seguir: 1) PROJETO 2) TESTE 3) LANÇAMENTO